Sob o calor do verão,
afogam-se meus pés neste chão,
que amam apesar de tudo,
que amam apesar de todos.

               Sob o murmúrio da brisa,
               meu corpo morno e cansado
               continua o seu caminho
               e não pensa em desistir.

Sob as nuvens brancas que passam,
uma nova melodia nasce
ao som de tristes palavras,
e a solidão escarnece.

                Sob o calor do sol de verão,
                Sob o murmúrio da brisa,
                Sob as nuvens brancas que passam,
                a morte espera sentada.