A PRAÇA, O CONDE, A PRINCESA E EU
No banco da praça sentado, vendo a tarde passar vagarosamente, o vazio sufocante e a solidão sentada ao meu lado. Para onde foram os sonhos? Havia algumas estátuas na praça, pareciam sozinhas e sem sonhos como eu, e aconteceu... A estátua do jovem conde moveu-se lentamente, e olhou para a estátua da princesa, que agora viva, sorriu para ele. Ele aproximou-se, pegou-a pela mão e desceram do pedestal em minha direção. Sorri para eles... O conde, a princesa, a praça e eu. Eles começaram a dançar, eu olhava e eles dançavam. E eu percebi, não dançavam para eles, dançavam para mim. Mas!... como? Eu ouvia a musica, a flauta, o violino, o conde e a princesa dançavam pela praça e sorriam... sorriam para mim... dançavam para mim. E a tarde ficou diferente, a fantasia preencheu o vazio, a beleza do casal afastou a solidão, as estátuas dançantes trouxeram um novo brilho aos meus olhos. Desci a avenida com um sorriso divino, um belo espetáculo, uma obra de beleza e poesia somente para os meus olhos. ===================================== Pegue a mão da poesia. abrace a fantasia, e num momento especial as estátuas da praça dançarão para você.
J B ROMANI
Enviado por J B ROMANI em 26/11/2008
|