A FALTA DO PROFETA Na busca pela felicidade construímos edifícios gigantes, altíssimos, pensando que quanto mais próximos do céu estivéssemos, mais felizes seriamos, e conseguimos chegar bem mais próximo do inferno. Construímos carros luxuosos, de alta tecnologia, equipados com todo o conforto e ar condicionado, em ruas entupidas de pedestres e motoristas estressados, não podemos abrir as janelas de vidros blindados. Nas casas, que nem sempre são lares, temos de tudo, H D T V , computador, celular, filmadora e muito mais, violados em sua essência, jovens se drogam e dançam horas e dias, alucinados, alguns morrem a procura de paz. Falta o bom senso, falta a palavra, falta o profeta, que desça da montanha, encare a mídia e os donos do mundo, que traga de volta o respeito, a esperança, a bondade, que plante em todos os corações as sementes da caridade. Não é a casa grande, o carro de luxo ou um enorme palácio, que fará a união da família e filhos felizes e realizados, uma cabana simples, uma vida humilde, numa aldeia distante, colheremos felicidade se plantarmos amor abundante. O RIO O Rio da minha tristeza corria sempre, sem parar, e todas as minhas lágrimas costumava levar. Essas lágrimas se evaporavam, se arrebentavam nas pedras que o Rio encontrava pelo caminho que o levava ao mar. Veio verão com tempestades, inverno com frio tenebroso, mas o Rio da Tristeza corria deixando mais claro o meu dia. Ainda procuro uma resposta, preciso compreender, de repente o Rio sem avisar, simplesmente deixou de correr. J B ROMANI
Enviado por J B ROMANI em 30/05/2009
Alterado em 18/03/2016 |