É um rapaz descendo a estrada, a passos lentos, tranquilo, como se o tempo e o mundo, não fossem nada daquilo que pintam nas propagandas que os tanques de guerra gritam. Parece-me que para ele, os erros de sobre a terra, não influem na caminhada e nem diminuem o sabor da estrada, pois se Cristo traçou o rumo, o que outro dizer... É nada. Mas, é um rapaz estranho, desgarrado do rebanho, não parece parte da vila. vai devagar, tranquilo, no entanto as vezes arregala os olhos em espanto, para ver uma flor ao lado da trilha. De repente se levanta, acolá um pássaro canta. o rapaz abobalhado. Olhem aquela borboleta, a abelha pequenina, adeus horário marcado. Será mesmo estranho o rapaz? um bobo para muita gente, um que nunca acerta nada. Não, não é um estranho senhores, nem um bobo, eu lhes garanto: é um poeta descendo a estrada. =========== Não são estranhos os poetas Estranho é viver a vida Sem ser poeta Estranho é não ver poesia Onde ela existe Estranho não é ser estranho É ser triste! * Abraços fraternos, nobre poeta. J B ROMANI
Enviado por J B ROMANI em 20/10/2009
Alterado em 20/10/2009 |