Um arco-íris que brota da montanha azulada. uma chuva de colheres de prata, os cacos de vidros reluzindo o medo e a síndrome de pânico se espalha. Daltonicamente conto os segundos temendo que a praia me engula, suspeitos por todos os lados, olhares de estranhas criaturas. Esse polvo não me prenderá com nenhum tentáculo horripilante, andarei até os confins dessa areia para que o perto, fique mais distante. Agora que estou distante de tudo, é fácil fugir de todos os meus medos, pessoas, fantasmas, feras, sombras, jamais descobrirão meus segredos... Estou voando para o outro lado... Do abismo. J B ROMANI
Enviado por J B ROMANI em 06/01/2010
Alterado em 06/01/2010 |