A FOGUEIRA DO LAR
Dias de descontentamento, jovens e crianças desorientadas frente a bruscas mudanças no comportamento de adultos que se preocupam mais no TER no que no SER, e na ânsia da fama e do imediatismo, compram supérfluos caríssimos e vendem barato valores que deviam permanecer até o fim de sua existência. No desrespeito ao próximo e a sí mesmo, o uso da linguagem chula e da promiscuidade, sem nenhuma preocupação com quem presencia e na repercussão de atos que agridem a inocência e desvalorizam o ambiente familiar, como se tudo é permitido e o mundo é uma terra de ninguém. Bebidas e drogas corroem as famílias e jogam jovens e adultos nas calçadas, onde se amontoam como entulhos e revoltam a vizinhança porque enfeiam a região (!?). No desrespeito ao corpo e na imitação de ídolos fabricados e vazios, tatuam símbolos, e usam toda sorte de enfeites como se a felicidade pudesse ser adquirida por um preço alto ou baixo, dependendo das posses do comprador. A felicidade está dentro de cada um, e brilhará naquele que compreende que ajudar o semelhante, será a maior recompensa possível de se receber e que a paz desse ato não se compra em lojas ou em qualquer outro lugar. Nas palavras do Mestre, Bem aventurados os que entenderam a importância de SER exemplo de respeito e virtude. Bem aventurados os que respiram a harmonia da família, e Bem aventurados os que mantém acessa a fogueira do lar mantendo aquecido o coração no amor e na serenidade que o Senhor concede. J B ROMANI
Enviado por J B ROMANI em 23/05/2010
Alterado em 23/05/2010 |