PRISIONEIROS DO INVISÍVEL O invisível chegou e claro ninguém viu. Quando perceberam a sua invisível presença, já era tarde. Não era visível, mas era terrível. Trazia consigo a morte. Como acreditar no que não se vê? As festas continuaram, os passeios continuaram, a vida continuava. O invisível veio com a morte e ela não liga se acreditam ou não. As despedidas ficaram sombrias, covas abertas às pressas, o medo visível, loucos arautos gritavam que eram boatos, que vai passar, é só esperar... Escondam-se! Certamente tem algo no ar. O invisível fechou igrejas, lojas, teatros, mas a canção do dinheiro era ouvida, a negação do caos também ecoava, são pouco os mortos, muitos zombavam. O invisível é estranho, poupa os jovens, e os jovens não são os mesmos que amavam os velhos, o desgoverno aliou-se ao invisível e veio o caos, pobres e ricos se escondem amedrontados, esperando que a medicina mostre resultados. A medicina encara o invisível e luta com bravura, já perdeu muitos guerreiros, mas não desiste, uma batalha que o mundo não esperava, A perda de pais, mães, esposas, filhos... Um futuro certamente mais triste. CUIDE - SE E CUIDE DOS OUTROS. O PREÇO PAGO PELA ESTUPIDEZ É MUITO ALTO. USE MÁSCARA DE PROTEÇÃO, VACINE - SE. J B ROMANI
Enviado por J B ROMANI em 13/03/2021
Alterado em 13/03/2021 |